Há rumores de que o Papa Bento XVI fora
vítima de uma chantagem. Depois da queda dele, muitas serão as versões. A que
menos se acredita, no entanto, é a oficial. Do episódio fica mais uma daquelas
motivações para refletirmos sobre a prática recorrente, que parece ser mundial,
de se usarem dossiês para derrubar pessoas públicas dos cargos que ocupam. Será
que a humanidade ainda não compreendeu que a vida privada não pode ser
misturada com a vida pública? E, por outro lado, será que as pessoas públicas
ainda não perceberam que máculas da vida privada, dependendo do ocorrido, podem
influenciar decisivamente na vida pública? A equação nem sempre fecha seus
elementos. Quem decide ser uma pessoa pública faz a opção de não ter "vida
privada", privacidade. Antecipadamente, sabe que a sua vida particular
será devassada. Por isso os dossiês, desde que o mundo é mundo, terminam por
derrubar pessoas públicas. Particularmente considero uma covardia sem tamanho
misturar fatos da vida privada com fatos da vida pública. Não é a regra. E,
pelo jeito, nem o Papa escapa desse tipo de sujeira.
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