Ainda são nítidas da minha cabeça as
críticas vorazes feitas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra a
Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) na época do Governo
Fernando Henrique Cardoso. Antes as duas representavam o adesismo, o peleguismo
e entreguismo do País, com as privatizações. A CUT representava tudo o que
havia de mais avançado e progressista no sindicalismo brasileiro. Enfrentava
ferozmente o Governo em defesa da "luta dos trabalhadores". E não é
que a coisa mudou, como tudo muda na vida? Hoje, enquanto CGT e Força Sindical,
principalmente a primeira, peitam o Governo Dilma Rousseff, do Partido dos
Trabalhadores (PT), a CUT, ligada ao PT, por razões óbvias, fica quietinha como
se fosse um cordeirinho de estimação. A esse tipo de comportamento, à época, os
próprios petistas e cutistas denominaram de "política de resultados".
Como os resultados são outros e a privatização também recebeu outro nome, os
resultados também parecem ser outros. A política de resultados das centrais
sindicais, porém, segue firme. Mudam apenas os lados.
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