Ontem, por uma daquelas obras do destino,
todas as decisões que tomei no trânsito foram péssimas. E sempre quando estava
com meus filhos no carro. Foram horas e horas de engarrafamento enfrentadas
bravamente. Algumas a se lamentar, principalmente quando os peguei na escola e
nos atrasamos para o almoço: quase morremos de fome, os três, dentro do veículo
num pequeno trecho entre o Eldorado, a Darcy Vargas e a Avenida Ephigênio
Sales. À noite, porém, após jantarmos juntos, "caímos" na Avenida
Pedro Teixeira, ao lado do "Paneirão", logo, em frente ao Sambódromo.
Expressei-me:"Ihhhh! Tem algo aqui no Sambódromo. Filho, é para coroar o
dia: nos ferramos de novo!" Antes de cruzarmos o sambódromo minha filha
diz:"Olha, é um carro alegórico das escolas de samba de Manaus". Pensei:"Isso
não é carro alegórico coisa nenhuma. Mais parece um carro
fantasmagórico!". Para não decepcionar a minha filha, que nunca tinha
visto um carro alegórico ao vivo, falei:"Que carro feio, heim!". Depois
do episódio e de, milagrosamente, ter cruzado em frente ao Sambódromo em
minutos, descobri que se tratava do desfile das Escolas de Samba do Grupo C de
Manaus. O "evento" é financiado com dinheiro público e, pelo menos
ontem, foi um fracasso de público. A metáfora que criei e não expressei na hora
talvez sintetize bem: um carro altamente fantasmagórico.
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