A pacata Sena Madureira, cidade onde nasci em
1963, não é mais a mesma. Pequenos furtos e drogas, combinados com assassinatos
de quando em vez, transformaram a paisagem do lugar. Quem já foi a capital do
Acre, hoje se transformou em uma espécie e entreposto entre a capital, Rio
Branco, e uma das maiores cidades do Estado, Cruzeiro do Sul. E desde a ligação
por terra, via BR 364, entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, Sena Madureira não
possui mais nem linha de ônibus que a ligue à capital. Com isso, veio, também,
o aumento das possibilidades de fugas da cidade. Logo, o aumento da violência.
Sem contar, a própria decadência administrativa do lugar, vítima de desmandos e
descaradas compras e vendas de votos nas últimas eleições municipais. Pequenos
furtos, drogas e insegurança marcam a cidade que, com isso, obriga seus
habitantes a mudar de hábito. Quem deixava as portas abertas para ficar no
fundo do quintal não pode mais fazê-los. Sob pena de quando voltar para a sala
o televisor não estar mais no lugar.
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