sábado, 3 de janeiro de 2015

Furtos, drogas e insegurança

A pacata Sena Madureira, cidade onde nasci em 1963, não é mais a mesma. Pequenos furtos e drogas, combinados com assassinatos de quando em vez, transformaram a paisagem do lugar. Quem já foi a capital do Acre, hoje se transformou em uma espécie e entreposto entre a capital, Rio Branco, e uma das maiores cidades do Estado, Cruzeiro do Sul. E desde a ligação por terra, via BR 364, entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, Sena Madureira não possui mais nem linha de ônibus que a ligue à capital. Com isso, veio, também, o aumento das possibilidades de fugas da cidade. Logo, o aumento da violência. Sem contar, a própria decadência administrativa do lugar, vítima de desmandos e descaradas compras e vendas de votos nas últimas eleições municipais. Pequenos furtos, drogas e insegurança marcam a cidade que, com isso, obriga seus habitantes a mudar de hábito. Quem deixava as portas abertas para ficar no fundo do quintal não pode mais fazê-los. Sob pena de quando voltar para a sala o televisor não estar mais no lugar.


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