sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Sucessão de erros matou Campos

Todas as versões sobre a queda do avião, o Cessna 560 XL, que matou o então candidato do PSB À Presidência da República, Eduardo Campos, sempre foram vistas por mim com cautela. Algumas, nitidamente, eram fantasiosas. Chegaram a afirmar que a aeronave fora propositalmente derrubada por interesses políticos. Do meu canto, pedia que se desse crédito aos investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão da Aeronáutica (Cenipa). Pelo que tanto que já li sobre acidentes aéreos, minha convicção, que partilhei com alguns amigos mais próximos, era de que o Cessna 560 XL fora derrubado pela sucessão de erros do piloto da aeronave. Não deu outra: o Cenipa concluiu que piloto e copiloto cometeram uma sucessão de erros que levaram à queda do avião. Lamentável que tenhamos perdido um político tão promissor, importante para o País, em função de falhas inaceitáveis para um profissional da aviação.


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