Para que os que têm na
lancha o maior diferencial de poder econômico nos rios da Amazônia, há um ser
humano doce, belo, e que se transforma em objeto neste jogo simbólico de poder:
a mulher. Mulher nova, de pernas grossas e corpão malhado tem o mesmo significado
que uma potente lancha. Homens, velhos ou novos, parecem ter dois prazeres na
vida: exibir as mulheres e as lanchas, não necessariamente nesta ordem.
Patético, muito embora algumas delas posem de inocentes úteis para limpar o
último centavo dos machões. Objetos de exibição, mais que de um prazer sadio, algumas
mulheres singram as águas dos rios amazônicos, conjuntamente com vossos
parceiros, a tornar menor o teor de dignidade humana que deveríamos ter.
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