Impressionam-me
a robustez ou a pequenez dos argumentos de quem defende o lema “matar ou morrer
por você”. Dizem que “quem ama não mata”. Talvez, quem ama não devesse matar. O
amor extremado, porém, transforma-se em doença. E, na cabeça de um doente, “se
não for minha não pode ser de mais ninguém”. A mente humana é complexa e
inevitavelmente afetada por todos os componentes culturais e sociais do grupo
ao qual fazemos parte (ou dele queremos fazer). Não somos movidos apenas pelo
amor, mas, pela dor. Aliás, amos e dor são polos intrínsecos de um mesmo ser.
Matar ou morrer é parte desta pulsão destruidora que devemos permanentemente
controlar ao longo de nossa existência. Para não corrermos o risco de
anteciparmos, ainda que psicologicamente, o caminho natural da vida até a
chegada da morte.
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