Ao dizer que
se perdesse a votação na Câmara dos Deputados “seria carta fora do baralho”, a
presidente Dilma Rousseff (PT) demonstrou o quanto conhece efetivamente da
política brasileira. Mais ainda, dos seus algozes. Ela já sabia que seria
traída. Só não tinha a dimensão do “tamanho da traição”. Por dignidade,
mante-se impávida no cargo. Mas, sabe, que a sua hora já chegou. Ou, chegará em
breve. Ainda que rufem todos os tambores da consciência de justiça dos
senadores brasileiro, de o quê eu duvido muito, ficaria a pergunta: “como
governar com algozes”. Ficaria péssimo para todos os envolvidos. Principalmente
para os que dela desdenharam. E os oito membros da bancada do Amazonas? Como
fariam? Com que cara bateriam à porta do Palácio do Planalto? Lidar com aqueles
367 de novo, certamente, provocaria asco e nojo em Dilma Rousseff. Para o nem
dela e da sua saúde, o melhor é voltar para casa mais cedo. E ver, de longe,
seus algozes serem desmascarados por si e pela história.
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