segunda-feira, 25 de abril de 2016

Como seria governar com algozes

Ao dizer que se perdesse a votação na Câmara dos Deputados “seria carta fora do baralho”, a presidente Dilma Rousseff (PT) demonstrou o quanto conhece efetivamente da política brasileira. Mais ainda, dos seus algozes. Ela já sabia que seria traída. Só não tinha a dimensão do “tamanho da traição”. Por dignidade, mante-se impávida no cargo. Mas, sabe, que a sua hora já chegou. Ou, chegará em breve. Ainda que rufem todos os tambores da consciência de justiça dos senadores brasileiro, de o quê eu duvido muito, ficaria a pergunta: “como governar com algozes”. Ficaria péssimo para todos os envolvidos. Principalmente para os que dela desdenharam. E os oito membros da bancada do Amazonas? Como fariam? Com que cara bateriam à porta do Palácio do Planalto? Lidar com aqueles 367 de novo, certamente, provocaria asco e nojo em Dilma Rousseff. Para o nem dela e da sua saúde, o melhor é voltar para casa mais cedo. E ver, de longe, seus algozes serem desmascarados por si e pela história.


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