Quando vejo o
linchamento público pelo qual passam deputados e senadores, de quaisquer dos
lados do espectro maniqueísta que se criou no Brasil, fico a me perguntar o que
devemos fazer para retomar o tecido social de nação e seguirmos em frente. Não
é possível que um deputado deixe de votar de acordo com a sua consciência e
passe a fazê-lo conforme a pressão de vem das ruas. Deixar que as ruas julguem
nunca foi uma decisão das mais sábias. Que o diga Pilatos. Que digamos nós, a
humanidade. Meu temor é que a horda leve a se cometer uma injustiça. Ou que os
políticos decidam pelo impeachment ou não da Presidente Dilma Rousseff (PT) não
pela própria consciência. Mas, pela consciência das ruas.
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