Quem me lê
sabe que não é de hoje de protesto veementemente contra o UFC e seus
congêneres. E sou tão radical que jamais vi uma luta deste “esporte”.
Simbolicamente, para mim, não passa de uma arena em torno da qual os humanos
expõem o que há de pior no seu DNA: o gosto pelo sangue, pela barbárie.
Destroçar o outro, deixa-lo desacordado e coberto de sangue, quebrar seus ossos
sob o delírio da plateia não pode ser considerado algo saudável. Bem, até pode,
por algumas pessoas, não por mim. Ainda que as estatísticas de mortes no
octógono sejam mínimas, qualquer tipo de violência que seja capaz de atingir de
modo tão cruel, inclusive fisicamente, a dignidade humana, não me parece
razoável. O gosto pela tortura, o prazer da violência e o desrespeito ao outro
demonstrado pelo brasileiro ultimamente no cenário político deve ser um exemplo
desta sandice coletiva e deste gosto pela tortura. A morte do lutador português
João Carvalho, em Dublim, é só mais um grão de areia nesta praia da barbárie
moderna do MMA, primo-irmão do UFC.
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