Não entendo até agora a reação raivosa de
alguns membros do Partido dos Trabalhadores (PT) à possível candidatura do
governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), neto do saudoso Miguel Arraes, à
Presidência da República. De queridinho do Governo Lula, Campos transformou-se,
do dia para a noite, em uma espécie de "monstro" nas Mídias Digitais,
principalmente nas chamadas redes sociais, após ter anunciado que pode sim, ser
candidato em 2014. Como desqualificar o trabalho de quem era, há bem pouco
tempo, elogiado de A a Z? Agora, chegou até a ser chamado de "O Aécio da
esquerda!" numa alusão ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Essa estratégia
de desqualificar aliados de então às vezes tem efeito contrário: dá mais
palanque e faz com que adversários de então passem a ver as qualidades encobertas
pela visões equivocadas, em muitos casos, provocadas pela bajulação excessiva
dos antigos aliados. Ao que parece, o fenômeno começa a acontecer com Eduardo
Campos. Desqualificá-lo agora, que deixou de ser aliado, inclusive com corte de
verbas para Pernambuco, pode alçá-lo à categoria de vítima antes do tempo. E
dar um gás ainda maior para a campanha dele rumo ao Planalto.
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