sábado, 16 de março de 2013

A legítima aspiração de Eduardo Campos


Não entendo até agora a reação raivosa de alguns membros do Partido dos Trabalhadores (PT) à possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), neto do saudoso Miguel Arraes, à Presidência da República. De queridinho do Governo Lula, Campos transformou-se, do dia para a noite, em uma espécie de "monstro" nas Mídias Digitais, principalmente nas chamadas redes sociais, após ter anunciado que pode sim, ser candidato em 2014. Como desqualificar o trabalho de quem era, há bem pouco tempo, elogiado de A a Z? Agora, chegou até a ser chamado de "O Aécio da esquerda!" numa alusão ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Essa estratégia de desqualificar aliados de então às vezes tem efeito contrário: dá mais palanque e faz com que adversários de então passem a ver as qualidades encobertas pela visões equivocadas, em muitos casos, provocadas pela bajulação excessiva dos antigos aliados. Ao que parece, o fenômeno começa a acontecer com Eduardo Campos. Desqualificá-lo agora, que deixou de ser aliado, inclusive com corte de verbas para Pernambuco, pode alçá-lo à categoria de vítima antes do tempo. E dar um gás ainda maior para a campanha dele rumo ao Planalto.

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