Após a escolha do Papa, ocorrida ontem,
passou-se a especular como um argentino, o cardeal Jorge Mário Bergoglio,
conseguiu derrotar o latinoamericano favorito, o brasileiro Odilo Scherer, de
63 anos, cardeal arcebispo de São Paulo. Passei a fazer a minha própria especulação sobre o que poderia ter
ocorrido naquele conclave que elegeu pela primeira vez um representante da
América Latina para comandar a Igreja Católica. Claro, recorri aos estereótipos
que alimentam essa "briga" histórica entre nós, os brasileiros, e
nossos irmãos argentinos. Eles, por exemplo, são tidos como milongueiros. Há,
também, o estereótipo de que nos Estados Unidos e na Europa, boa parte das
pessoas imagina que a capital do Brasil é Buenos Aires. Fiquei a imaginar o
seguinte: os cardeais decidiram que o próximo Papa tem de ser brasileiro. Jorge
Bergoglio, então, começa a trabalhar nos bastidores para convencer os colegas
de que o brasileiros era ele. Brasileiro de Buenos Aires. "Vocês vão
acreditar que um tal de Scherer pode ser brasileiro? Ele deve ser alemão como o
anterior. O autêntico representante brasileiro sou eu. Brasileiro de Buenos
Aires". Dei boas risadas a imaginar o sotaque em portunhol do cardeal
argentino a tentar convencer os colegas. E resolvi partilhar com meus leitores
e leitoras.
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