Há quase cinco anos visitei a cidade de
Coari, quando ainda era candidato a reitor da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam). Dois problemas me chamaram a atenção, nos idos de 2009: a falta de uma
infraestrutura hoteleira adequada e de restaurantes com alimentação em
condições mínimas de consumo. Isso sem falar no Aeroporto que ainda mantém a
mesma estrutura de então, praticamente quase nada. Faço essas observações para
ressaltar que é inaceitável uma cidade com o potencial econômico de Coari
manter, até hoje, quase a mesma estrutura de serviços. Sem falar que, no geral,
a cidade avançou pouco. Uma das possibilidades para tamanho descaso é a
ausência quase total do poder público. Marcada por denúncias de corrupção, as
administrações municipais anteriores, bem como a atua, não fizeram o mínimo necessário
para que o município se desenvolvesse. Fica-se com a impressão de que os
recursos dos royalties do petróleo somem pelo "meio do caminho". Com
isso, a cidade não recebe benefícios, como por exemplo, um aeroporto decente. É
preciso, também, uma política pública para que hotéis e restaurantes ofereçam
serviços de qualidade. Da forma como está, ao se sair da cidade fica-se com a
impressão de que o poder público é ineficaz ou não existe. A população da
cidade não pode aceitar esse tipo de desmando.
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