segunda-feira, 9 de maio de 2016

A ponte para a Idade Média

Desde o dia 17 de abril de 2016, o Brasil teve a chance de escolher entre corrigir os erros do presente e caminhar para um futuro seguro, democrático e de respeito às regras do jogo eleitoral estabelecido. No entanto, por birrinha de um bebê mal-ouvido chamado Aécio Neves (PSDB), que não consegue deglutir que foi derrotado em outubro de 2014, resolveu “bater as panelas” conjuntamente com uma elite que odeia os avanços sociais conquistados na última década. Aproveitaram-se da crise econômica e do sonho de chegar à Presidência de um conspirador chamado Michel Temer (PMDB) que conseguiu manobrar para eleger Eduardo Cunha (PMDB) presidente da Câmara do Deputados com um único objetivo: derrubar a presidente Dilma Rousseff (PT). Não foi à-toa que em outubro de 2015, na propaganda eleitoral gratuita, o PMDB lançou uma proposta de golpe denominada “Uma ponte para o futuro”. O que se vê, desde então, no País, é “uma Ponte para a Idade Média” em todos os sentidos. Não contente com a Idade das Trevas, resolvemos criar a nossa própria Idade Média. E ela começa a vigorar após a posse de Michel Temer como presidente (em exercício) do Brasil. Serão 180 dias de trevas que só poderão ser modificados se o próprio Temer também cair. Até lá, por meus escritos, talvez eu seja perseguido como herege ou queimado em Praça Pública. Quantos terão o mesmo destino? Só os pastores e padres deste “governo ecumênico” saberão dizer!


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