Jamais gostei
de usar “coxinha” para representar as pessoas que se posicionaram em favor do
Golpe fingindo lutar contra a corrupção. No fundo, queriam mesmo era arrancar
Dilma Rousseff (PT) do poder e o Partido dos Trabalhadores. Como não
conseguiram por meio de eleições, armaram um “circo legalista e democrático”
para sustentar que o Golpe foi todo dentro da legalidade. Passei a tratá-los
pela expressão “brasileiro verde-amarelo CBF”. Acusaram o golpe. Fui abordado
por pessoas “indignadas” pedindo que eu parasse de usar a expressão porque eles
“eram a favor da ordem e do progresso” e “lutavam por um Brasil melhor e sem
corrupção”. O áudio de Romero Jucá (PMDB), atual ministro do Planejamento,
revela, com o perdão do trocadilho, que ele merece a pasta para a qual foi
escolhido (eu diria premiado): planejou o golpe em detalhes a ponto de negociar
com o STF e até com os militares. Só esqueceu que vivemos a “ditadura da
delação” premiada e que todo político atual é pior que o Cacique Juruna que,
quando deputado federal, “gravada tudo”. Eis que o Golpe foi escancarado.
Agora, só me resta mudar um pouco a expressão e passar a tratá-los como “trouxinha
verde-amarelo CBF”.
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