terça-feira, 10 de maio de 2016

Eduardo Cunha tenta tocar fogo no País

Ao que tudo indica, a manobra de anular as três sessões que votaram a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), realizadas nos dias 15, 16 e 17, na Câmara dos Deputados, foi de ninguém menos que Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Pasmem, leitores e leitoras: e com todos os requintes que dão a ideia de ter sido uma manobra do Governo Federal. Cunha, se não leu “O Príncipe”, tem condições de se passar por Maquiavel com muito mais requintes de crueldade. Abandonado logo após ser afastado pelo STF, Cunha prometeu “acabar com o Governo Temer antes que começasse”. Não foi levado a sério e, pelo jeito, agiu. O mais curioso disso tudo é que ontem Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era considerado o "malvado favorito" de uma cambada de golpistas. Hoje, Waldir Maranhão (PP-MA), principal capacho de Cunha vira o jogo orientado por aquele e se transforma em um "incapaz". Quando as manobras golpistas valem mais que a Constituição, está criado o clima para golpes baixos de todos os lados. Cunha tenta tocar fogo no País e não deixar pedra sobre pedra. Será que, ao final de todo este imbróglio, não aprenderemos que preservar a Constituição é fundamental para o fortalecimento da Democracia e para dar um fim em aventureiros feitos Cunha e Maranhão? Parece óbvio que a História não ensinou nada à Nação brasileira. No fim da noite, Maranhão, revogou a decisão tomada. O que será de nós? Sem respostas!


Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário