Ao que tudo
indica, a manobra de anular as três sessões que votaram a admissibilidade do
impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), realizadas nos dias 15, 16 e 17,
na Câmara dos Deputados, foi de ninguém menos que Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Pasmem, leitores e leitoras: e com todos os requintes que dão a ideia de ter
sido uma manobra do Governo Federal. Cunha, se não leu “O Príncipe”, tem
condições de se passar por Maquiavel com muito mais requintes de crueldade.
Abandonado logo após ser afastado pelo STF, Cunha prometeu “acabar com o
Governo Temer antes que começasse”. Não foi levado a sério e, pelo jeito, agiu.
O mais curioso disso tudo é que ontem Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era considerado o
"malvado favorito" de uma cambada de golpistas. Hoje, Waldir Maranhão
(PP-MA), principal capacho de Cunha vira o jogo orientado por aquele e se
transforma em um "incapaz". Quando as manobras golpistas valem mais
que a Constituição, está criado o clima para golpes baixos de todos os lados.
Cunha tenta tocar fogo no País e não deixar pedra sobre pedra. Será que, ao
final de todo este imbróglio, não aprenderemos que preservar a Constituição é
fundamental para o fortalecimento da Democracia e para dar um fim em
aventureiros feitos Cunha e Maranhão? Parece óbvio que a História não ensinou
nada à Nação brasileira. No fim da noite, Maranhão, revogou a decisão tomada. O
que será de nós? Sem respostas!
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário