O problema enfrentado pelos jogadores Adriano, do Flamengo, e Jobson,
do Botafogo, pode atingir qualquer família. E deve ser visto, acima de tudo,
como um problema de saúde pública. O vício, em quaisquer dos seus aspectos, e a
droga é apenas um deles, fere de morte o equilíbrio emocional da pessoa. Só
quem é viciado em Facebook e Twitter pode entender perfeitamente o drama desses
jogadores de futebol e de todos os demais viciados da era moderna. A cura das
nossas neuroses e psicoses, em geral, não ocorre individualmente. Além do apoio
de profissionais da psicologia e da psicanálise, a própria pessoa deve reconhecer
a dependência para o início do processo de cura, ou, pelo menos, do controle da
doença. Para além de tudo isso, o apoio do núcleo familiar é fundamental. Nós,
os seremos humanos, nitidamente não temos tendência à normalidade. Somos cada
vez mais neuróticos nessa luta diária por “acumular riquezas”, posição social e
exposição midiática. Todas essas doenças estão no rol das “drogas” legalizadas,
exploradas oficialmente e aceitas pelo capital. Está na hora de arrancarmos
esses adjetivos e assumirmos nossos vícios como parte da vida. É a melhor forma
de conscientemente enfrentá-los.
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