quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A má qualidade dos programas de oposição

Um dos componentes importantes que não aprofundei na postagem de ontem denominada o “Injusto jogo da democracia burguesa” foi a questão da qualidade dos programas de Televisão e Rádio. Eis mais um dos elementos que desequilibram o jogo e o tornam injusto: enquanto os programas dos maiores partidos, principalmente das coligações que envolvem os partidos da nacionalmente chamada “base aliada” apresentam programas de altíssima qualidade, os menores o fazem, quando fazem, com baixíssima qualidade, ou quase nenhuma. Do ponto de vista dos estudos da Comunicação, quem “erra a mão” nos programas pode provocar uma tragédia. Acontece, porém, que os partidos políticos chamados “nanicos” não erram. Na verdade, não possuem condições financeiras de fazê-los com qualidade, Com isso, o jogo fica desequilibrado, de novo, em favor “dos grandes”. Sejamos honestos! Não se pode falar em democracia plena quando, na largada, as chances não são iguais. O jogo atual é cruel e já antecipa os vencedores e os vencidos. No limitei, portanto, não há igualdade. Os fenômenos “eleiçoeiros de votos”, como foi o caso de Tiririca, em São Paulo, acontecem quando a população não suporta mais os desmandos. Algo, porém, fora do jogo normal. Defendo, portanto, que repensemos todo esse processo.

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