Um dos componentes importantes que não aprofundei na postagem de ontem
denominada o “Injusto jogo da
democracia burguesa” foi a questão da qualidade dos programas de Televisão
e Rádio. Eis mais um dos elementos que desequilibram o jogo e o tornam injusto:
enquanto os programas dos maiores partidos, principalmente das coligações que
envolvem os partidos da nacionalmente chamada “base aliada” apresentam
programas de altíssima qualidade, os menores o fazem, quando fazem, com baixíssima
qualidade, ou quase nenhuma. Do ponto de vista dos estudos da Comunicação, quem
“erra a mão” nos programas pode provocar uma tragédia. Acontece, porém, que os
partidos políticos chamados “nanicos” não erram. Na verdade, não possuem condições
financeiras de fazê-los com qualidade, Com isso, o jogo fica desequilibrado, de
novo, em favor “dos grandes”. Sejamos honestos! Não se pode falar em democracia
plena quando, na largada, as chances não são iguais. O jogo atual é cruel e já
antecipa os vencedores e os vencidos. No limitei, portanto, não há igualdade.
Os fenômenos “eleiçoeiros de votos”, como foi o caso de Tiririca, em São Paulo,
acontecem quando a população não suporta mais os desmandos. Algo, porém, fora
do jogo normal. Defendo, portanto, que repensemos todo esse processo.
Visite
também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com
e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário