Somente um político, o saudoso Mário Covas, teve vergonha e dignidade
o suficiente para admitir, por meio de atos, que a força da máquina na
democracia brasileira desequilibra o jogo. Foi o único político brasileiro a
abrir mão da “Lei da Elegibildiade”e se afastou co cargo para concorrer à
reeleição. Com reeleição ou não, porém, o jogo fica completamente
desequilibrado quando a máquina administrativa entra em ação. Uma prova cabal
disso é a candidatura de Vanessa Graziottin à Prefeitura Municipal de Manaus
(PMM). Patinhava entre o terceiro e o segundo lugar nas pesquisas de intenção de
votos. Com o começo do horário eleitoral e a entrada em campo do governador
Omar Aziz (PSD), do senador Eduardo Braga (PMDB) e do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) já encosta no líder, o candidato do Partido da Social
Democracia Brasileira (PSDB), Artur Neto. Não duvidem! Uma das missões mais
espinhosas da vida política de Artur Neto será manter a liderança e derrotar
Vanessa Graziottin (PC do B). Ainda mais se houver segundo turno. Quer
queiramos, quer não, Henrique Oliveira (PR) é da “base aliada”, Serafim Correia
(PSB) e Sabino Castelo Branco (PTB) também. Em havendo um segundo turno entre
Artur e Vanessa, as possibilidades de vitória de Artur são mínimas. A não ser
que sua candidatura se transforme em uma onda de protesto da população contra o
“pensamento único” que toma conta da política no Amazonas. Algo pouco provável
pelo rumo que a campanha toma.
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