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TAM Linhas Aéreas opera o voo JJ 3226, do Aeroporto Internacional Tancredo
Neves, em Confins, em Minas Gerais, para Uberlândia, no interior do Estado, para
quem vem de Manaus, em uma operação chamada Code Share, na qual a própria TAM
vende passagens, mas quem opera o trecho Manaus-Confins é a Trip Linhas Aéreas,
por intermédio do voo 5303. Tudo tranquilo e normal se a Trip tivesse o mínimo
de respeito por quem faz esse tipo de operação. Como no site de vendas de
passagens da Trip não há a opção Manaus-Uberlândia, coisa que existe no site da
TAM, fica a impressão de que a Trip boicota quem compra o trecho completo pela
TAM. Pelo menos foi isso o que aconteceu ontem, no voo 5303, que completou o
trecho Belo Horizonte-Uberlândia por meio do voo JJ 3226 da TAM. Todos os passageiros
que vieram pela TAM tiveram suas bagagens extraviadas. Eu, por exemplo, estou
hoje, em Uberlândia, para um trabalho de três dias, apenas com a roupa do
corpo. O funcionário de Aeroporto da TAM revelou que todos os dias a Trip não
repassa as bagagens, em Confins, e quem faz esse voo passa pelo mesmo problema.
Disse que a empresa Trip já foi informada e que a prática é recorrente. Desde
Manaus tive a impressão de que algo ocorreria. Perguntei, em Manaus, se não
seria melhor eu retirar as bagagens em Confins para fazer o embarque na TAM. O
funcionário de Aeroporto de Manaus, da Trip, disse que eu não me preocupasse
que a bagagem seria entregue em Uberlândia. Ainda argumentei: “vocês vão
repassar a bagagem para a aeronave da TAM?”. “Não se preocupe”, garantiu-me o
funcionário. Minha preocupação se justificava. Meu filho emprestou-me a sua
mochila Samsonite, como tinha alertado a minha filha, “é Top, heim papai,cuidado”.
Fiz isso porque queria transportar tudo na parte interna da aeronave. Fui
impedido em Manaus. Moral da história: eu e mais três passageiros do voo de
ontem nos encontramos em Uberlândia sem roupas, perfumes, escovas de dentes,
sem nada. O funcionário da TAM garantiu-nos que “jogaria os dados no sistema,
iniciaria as buscas e receberíamos as malas hoje”. Houvesse responsabilidade
dos funcionários das duas empresas, ainda que a bagagem seja entregue hoje, não
se precisaria passar por tamanho constrangimento. Será que a Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) faz alguma coisa nesses casos ou nós, os consumidores,
ficaremos a ver navios (ou aeronaves)?
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