Quando
os jornais de Manaus estamparam, como manchete, o discurso duro do governador
Omar Aziz (PSD) contra o senador Eduardo Braga (PMDB), neste mesmo espaço, deixou
no ar, a clara desconfiança que se tratava de mero jogo de cena. Seria uma
tremenda burrice política dos dois brigar a ponto de romperem, pois o ato
colocaria praticamente a prefeitura de Manaus, sem a participação de Amazonino
Mendes (PTB) na disputa, no colo do ex-prefeito Serafim Correia (PSB). O
anúncio de que o presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores
(PT), Valdemir Santana, o candidato a vice a chapa a ser apresentada por Aziz,
com as bênçãos de Braga, cheira a mais um jogo de cena. Ou, mais uma vez, como
sempre ocorre, provocaria um racha interno no PT. A não ser que o próprio Braga
já tenha convencido o deputado Sinésio Campos a sair de cena, logo ele que havia
sido anunciado como vice na chapa a ser encabeçada pelo deputado estadual
Marcos Rotta (PMDB). Posso estar enganado, mas, ao que tudo indica, os dois
líderes, Braga e Omar, jogam para a plateia do PT enquanto tentam alinhavar
nomes com densidade eleitoral para vencer. Braga não seria tão teimoso quanto
Lula que tirou Fernando Haddad da cartola, em São Paulo, e vendeu a todo mundo
a ideia de que ele tinha chances de vencer. O ex-ministro da Educação empacou
nos 10% das intenções de voto e só um milagre o transformará em prefeito de São
Paulo. Não é todo dia que o povo está disposto a seguir “o que o rei mandou”.
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