O
Partido dos Trabalhadores (PT), afora Luiz Inácio Lula da Silva, embevecido
pelo poder, e José Dirceu, especialista em operar o pagamento de quotas mensais
a deputados, senadores e o que mais for necessário para angariar apoio
político, deu provas de que não está totalmente podre por dentro. A não ser que
seja mais um típico “jogo de cena” que tomou conta da legenda nos últimos anos,
o que se vê é que a militância não engoliu aliança “pragmática” com Paulo
Maluf, em São Paulo. Militantes do partido, liderado por Paulo Mariante, membro
da executiva do PT em Campinas e autor de um abaixo-assinado, pedem a revisão
da aliança com o Partido Progressista (PP), de Paulo Maluf. No texto do
abaixo-assinado os militantes dizem que houve "um erro político
grave". Consideram a decisão de aceitar Maluf na aliança como "desastrosa".
Mariante declarou que "Maluf é responsável pela destruição do governo
Erundina. Nós achamos que essa aliança com o filhote da ditadura é negativa,
ela desagrega. Isso fere a nossa história". Pode até não dar em nada, mas,
os militantes pretendem coletar assinaturas até o dia 30, data da convenção,
para entregar ao Diretório Nacional do partido. Se não for um ato combinado internamente
para gerar uma saída honrosa para o desastre no qual o partido se meteu, pelo
menos resgata a dignidade de parte do PT. E faz uma enorme diferença em relação
aos “neopetistas” que ainda defendem com unhas, dentes e todos os demais órgãos
essa aliança maléfica até para a democracia e a história política deste País.
Maluf deveria estar enterrado no lixão da política brasileira. Lula não tinha o
direito de cometer mais essa atrocidade por mera vaidade de dizer, depois, que “nunca,
na história deste País” se fez uma aliança tão ampla (e tão canalha, grifo
nosso) para se derrotar as “forças reacionárias”.
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