O
Partido dos Trabalhadores (PT), em Manaus, mais parece aquele famoso produto de
limpeza que anunciava possuir mil e uma utilidades. Como virou tradição local
do partido, o PT sai pelo menos com um pé em uma chapa e um pé em outra. Da
situação, é claro. Quem não se lembra da última disputa para o Governo do
Estado? O PT estava oficialmente na chapa de Alfredo Nascimento (PR), dita a
chapa do Diretório Nacional. Na prática, inclusive com secretários e o reitor
da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ficou, também, na chapa de Omar
Aziz (então PMN), gestado e apoiado pelo candidato ao Senado, Eduardo Braga
(PMDB). Hoje, por exemplo, especula-se que o PT possui três candidatos a vice: Sinésio
Campos, Vital Melo (ex-secretário do
Trabalho) e Valdemir Santana, presidente da CUT e do Executiva Municipal. O
problema (ou a solução) é que a executiva Nacional do PT envia a Manaus Paulo
Frateschi e Jorge Cabral Coelho para convencer Amazonino Mendes (PTB)a ser
candidato a reeleição. O PT nacional quer Amazonino, o PT local quer qualquer
coisa, inclusive, se puder estar em duas chapas melhor ainda para manter a tradição
do partido de sair em duas chapas da situação. Quem sabe, em acordo com Braga,
Omar e a Executiva Nacional, o PT não sai como vice nas chapas de Braga e Omar
de um lado e de Amazonino Mendes do outro? Os delegados do partido voltam a se
reunir dia 24 para definir quem será o vice. Pelo andar da carruagem, terão de
definir dois e não um. Para a história se repetir, mais uma vez, como pregava Karl
Marx, como tragédia. A tragédia moral que o Partido embarcou e não mais
consegue dela sair.
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