É ou
não um desrespeito profundo uma empresa aérea continuar a vender passagens para
um voo que ela não opera mais desde o mês de maio deste ano? Isso aconteceu com
um amigo, cujo nome não publicarei porque não tive tempo de falar com ele para
pedir autorização para fazê-lo, que ficou 10 horas no Aeroporto à espera de ser
remanejado para outro voo da mesma empresa, a TAM Linhas Aéreas. O mais grave
de tudo isso é o tratamento desrespeitoso que os passageiros recebem nesses
momentos de espera. Para se ter uma ideia, esse meu amigo passou 10 horas sem
dormir e ainda foi remanejado de voo como se ele fosse o errado e a empresa
fizesse um favor em solucionar o problema por ela criado. Valendo-se da legislação
em vigor, funcionários das empresas aéreas não costumam tratar bem os
passageiros. Um exemplo disso: quando minha mala foi perdida pela dupla
Trip-TAM num voo entre Manaus e Uberlândia, a empresa TAM até liberou o gasto
de R$ 100,00 para a compra de roupas e acessórios de primeiras necessidades. No
entanto, a funcionária foi curta e clara, para não dizer outra coisa: “O senhor
pode até fazer a reclamação que quiser, mas, a empresa tem até 30 dias para
localiza e devolver a sua mala”. Ou seja, a legislação em vigor, ao que parece,
protege mais as empresas que os consumidores. No meu caso, tive sorte: a mala
foi devolvida no último dia da estada em Uberlândia. Meu amigo ficou 10 horas
sem dormir: “e quem vai pagar por isso?”
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