Hoje
vi, em uma emissora de televisa local, uma matéria que me chamou a atenção e me
fez refletir sobre a responsabilidade do cidadão comum na existência de uma
sociedade melhor, portanto, de uma vida melhor. A matéria revelava que, ano
passado, 30% das ligações feitas ao SAMU eram trotes. Este ano, de janeiro a
junho, o úmero de trotes já estava em 20%. Qualquer que seja o percentual,
trata-se de uma prática reprovável e danosa ao bom funcionamento de um serviço
de extrema necessidade para a população independentemente da classe social. Quando
as atendentes do serviço perdem tempo com trotes desperdiçam energia que
poderia ser focada para o atendimento de quem realmente necessita do serviço. É
uma vergonha que esse número esteja em um patamar tão alto. Está no nosso
direito do pleno exercício da cidadania cobrar serviços efetivamente eficazes
da Prefeitura. Nesse caso, porém, é praticamente impossível garantir a
qualidade do SAMU quando pessoas pegam o telefone para brincar, ocupar as
linhas telefônicas e impedir o funcionamento do sistema. É no âmbito do núcleo
familiar que esse tipo de prática deve ser combatido. Não seria o caso de se
fazer uma campanha cidadã envolvendo famílias, escolas e igrejas no sentido de
as pessoas pararem de usar o telefone para “passar” trotes? Não acontece apenas
com o SAMU, a Polícia, o Corpo de Bombeiros. Em vários outros tipos de serviços
a ocorrência de trotes é grande. Combater essa prática e contribuir para
melhorar a sociedade e promover o pleno exercício da cidadania.
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