Talvez como efeito da queda de popularidade da presidente Dilma
Rousseff (PT), medida pelas últimas pesquisa de opinião, começo a ouvir de
alguns petistas o velho e batido discurso de que "representantes do
capital internacional" tentam desestabilizar o governo das "classes
populares". Na outra ponta, os ultradireitistas radicais, que até ontem
comiam no prato do PT, dizem que a continuidade do governo Dilma se caracteriza
como uma "ameaça comunista". Será que essas duas turmas pensam que
nascemos ontem? Que ainda nos vamos deixar contaminar por esses dois discursos
cínicos e incoerentes? José Serra (PSDB) jamais seria tão competentemente
neoliberal quanto Dilma Rousseff assim como nem a Febraban nem a TFP se
preocuparam com quaisquer ameaças comunistas nos últimos 12 anos. Quando o
mostro da inflação começa a ameaçar um naco dos que "nunca na história
deste País" ganharam tanto, aí aparece uma turma para falar de
"ameaça comunista" de um lado e de "manobras do capital
internacional" do outro. Não abusem da nossa inteligência!
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