A
louca corrida nossa de cada dia pelo acúmulo de alguma coisa, parece nos cegar
em relação ao outro. Talvez porque, em muitos vezes, façamos questão de ser
cegos. Vejo muito, e às vezes patrocino, também, o quanto tratamos mal ou
ignoramos completamente as pessoas que ficam nas esquinas das ruas. Aliás,
tendemos a tratá-los como seres desprezíveis e não como "gente". A
roda-viva da vida insegura não nos deixar enxergar no outro alguém da mesma
espécie. O semáforo, quer seja em uma esquina ou não, transformou-se em
termômetro da nossa indiferença. Lá, costumamos tratar o outro como se fosse um
qualquer. Talvez, a partir de lá, possamos refletir sobre nós mesmos e a nossa
forma de tratar as pessoas que lá ficam, em alguns casos, a mendigar: mais
carinho e atenção. Quem de nós acredita que o outro é, efetivamente, nosso
irmão?
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