Há quem confunda, ou
misture propositalmente, o público e o privado na política. Em grande parte das
vezes, aliás, as pessoas fazem essa mistura em benefício próprio. Enricam a
custa da rapinagem do dinheiro público por meio de projetos megalomaníacos que,
misteriosamente, caem nas mãos de algumas empresas “amigas” do político de
plantão. O que mais me causa indignação é que, nós, os militantes, digamos, “progressistas”
sempre combatemos isso. A chegada dos ditos partidos de esquerda ao poder era
uma luz no fim do túnel. Para nós, esse tipo de prática acabaria. Teríamos uma
relação claramente separada entre o público e o privado. Ledo engano! Ao invés
de uma separação, tivemos um refinamento das práticas antigas de relações
promíscuas entre o público e o privado. Com um pequeno detalhe: como as
oposições de hoje eram os que tinham essa prática ontem, o silêncio é quase
sepulcral. É como se a velha forma de fazer política tivesse recebido um
salvo-conduto dos progressistas. O que será de nós?
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