A ideia de “tolerância
zero” no trânsito brasileiro está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da
Câmara dos Deputados. Os deputados federais, com o argumento de que a Justiça
Brasileira considera que os motoristas não são obrigados a se submeter a exames
ou ao teste do bafômetro, tornaram a Lei Seca mais maleável. Com isso, o
Conselho Nacional de Trânsito deverá estabelecer como as novas provas contra os
motoristas que dirigem embriagados podem ser obtidas. Preocupa-me muito essa
maleabilidade da Lei. Com todo o rigor atual, já não se percebe, nas ruas,
nenhum receio dos motoristas. Em Manaus, por exemplo, é raro se verificar, nas
blitze, o uso do bafômetro pelos policiais. Ao que parece, antes havia certo
temor por parte dos motoristas. Hoje, até as campanhas de conscientização para
que não se dirija alcoolizado minguaram. Com o “afrouxamento” que a nova leia
acena, pode-se criar uma Lei natimorta e aumentar, de novo, o número de
acidentes envolvendo motoristas embriagados. O assunto deve ser tratado com
muito mais rigor pela própria justiça, pois, trata-se de proteger vidas
inocentes e dos próprios motoristas.
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