A moda de batizar
operações de busca e apreensão, inaugurada pela Polícia Federal, bem que
poderia ter sido copiada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos
(SMTU), ontem, ao realizar uma operação de fiscalização no Cemitério São João
Batista, em Manaus. E não há dúvidas de que poderia ser “Operação alma penada”.
Pasmem, leitores e leitoras! Servidores, de todos os níveis do Hospital
Universitário Getúlio Vargas (HUGV), da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam), inclusive médicos, segundo as denúncias, usavam as ruas e alamedas do
Cemitério como estacionamento. Em entrevista a uma rádio de Manaus, o
administrador do São João Batista revelou que, em alguns casos, as pessoas
saiam dos carros com velas, acendiam em alguma sepultura, para fingir que a
parada no cemitério era uma oblação, e depois iam embora trabalhar. Há dois
pontos reveladores nas denúncias e no episódio. O primeiro deles é a
cara-de-pau das pessoas, a capacidade de tentar fingir de qualquer forma, para
desavergonhadamente tentar burlar a fiscalização. O segundo, é o gargalo da
falta de espaço em áreas centrais e próximas aos hospitais que, construídos em
tempos idos, não previam o intenso fluxo de pessoas em automóveis. Com isso,
nem os mortos podem mais descansar sossegados.
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