Incentivada ou não pelos
irmãos Josildo e Jaildo dos Rodoviários, o certo é que a greve de ontem, dos
motoristas de ônibus de Manaus, foi geral. E isso, ou seja, uma categoria parar
completamente as atividades em época de “Governo dos Trabalhadores” merece
registro. Mais ainda pela forma como ocorreu. A versão oficial dos motoristas é
que as empresas, ao formarem os consórcios, “desfizeram-se” e não pagaram o
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deles. Nada mais justo que parem e
lutem por justiça. No fundo, indiretamente, os motoristas terminaram por
denunciar essa situação absurda que foi estabelecida: a “morte” de algumas
empresas e a criação de outras, dos mesmos empresários, apenas para fazer parte
do “novo” consórcio. Com esse tipo de procedimento eivado de esperteza, os
empresários pretendiam se livrar das dívidas trabalhistas. A prática mais
parece uma tentativa de burlar a Justiça do Trabalho e recontratar os mesmos
trabalhadores. Ao que parece, foi contra isso que os motoristas se rebelaram. E
o fizeram corretamente, à parte as questões internas de poder envolvendo o
Sindicato. Pode ser que assim os empresários do setor deixam de tentar ser mais
espertos que a esperteza.
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