Pela primeira vez, nos últimos
anos, Manaus amanheceu completamente sem transportes coletivos em função da paralisação
dos motoristas de ônibus da cidade. Oficialmente, reivindicam o pagamento do
INSS e “melhorias das condições de trabalho”. A Junta Governista do Sindicato
dos Rodoviários diz que não “puxou” nem participou da greve dos motoristas que,
no entanto, nos últimos anos, pela primeira vez, tem 100% de adesão da
categoria. Ou a tal Junta Governista não governa nada ou o “grupo de poder” dos
Rodoviários está fora do sindicato. O que se fala, nos bastidores, inclusive,
publicamente, membros da “junta” afirmaram, que o movimento é uma reação dos
irmão Josildo e Jaildo dos Rodoviários em protesto contra a decisão da Justiça
do Trabalho que os afastou da direção do Sindicato. O certo é que as ruas da
cidade que, em princípio, achava-se, ficariam desertas, ficaram apinhadas de
carros, com engarrafamentos quilométricos, e sem nenhum tipo de transporte
coletivo. O prefeito em exercício, Desembargador Lafayette Carneiro Vieira
Júnior, foi quem ficou com esse abacaxi do tamanho do Amazonas para descascar.
Os políticos, de longe, não querem nem se meter na conversa: envolve milhões e
milhões de voto. Na ponta, a população que arrume carona.
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