quinta-feira, 5 de abril de 2012

Gargalo não previsto pelos engenheiros


Hoje ouvi, em uma rádio de Manaus, a notícia de que os engenheiros de tráfego da Superintendência de Transportes Urbanos de Manaus (SMTU) não previram o gargalo que haveria na entrada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) quando da construção do Complexo Viário Gilberto Mestrinho, o viaduto do Coroado. Tive muita vontade de rir. Quase cheguei a gargalhar. Primeiro porque, diante de tantas aberrações ocorridas nas vias de Manaus provocadas por obras públicas que, segundo seus promotores, vão resolver o problema do trânsito e só criam mais problemas, chego a duvidar que existe, efetivamente, engenheiros de tráfego em Manaus. Depois, fiquei, de novo, com um acesso de riso porque, certamente, nem os engenheiros, se é que existem, nem outro tipo de profissional da SMTU lê blogs e mídias sociais. O que mais escrevi, desde que as obras começam, foi o seguinte: ou se fazia uma passagem de nível ou um pontilhão em frente à Ufam ou o caos seria estabelecido quando da inauguração do Viaduto. Não precisava nem ser engenheiro. Qualquer pessoa com inteligência mediana perceberia que o fluxo de veículos seria altamente prejudicado, ao contrário de ser solucionado, com a nova obra. Nenhuma medida foi providenciada, o caos foi instalado e, agora, agentes de trânsito passam o dia fechando e abrindo a entrada da Ufam ao bel-prazer, numa demonstração pública de que pode existe tudo na SMTU, menos, planejamento.

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