Aos que me questionam o porquê de Collor
ter caído em função de um Fiat Elba e de uma cachoeira artificial na Casa da
Dinda e lula ter resistido às pressões do Mensalão, saído imune e vencido
Geraldo Alckin, respondo: há uma diferença basilar entre Collor e Lulla. O
primeiro pensou que tinha o povo ao seu lado, conclamou-os a irem as ruas
defender o seu mandato e quebrou a cara. Com Lulla é muito diferente. Além de
grande parte de o povo brasileiro estar ao lado dele “para o que der e vier”,
existe a aguerrida militância do Partido dos Trabalhadores (PT), teleguiada
pela Direção Nacional, que faz, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, exatamente o
que a cúpula mandar. Não é à toa que criaram a figura de um partido fictício, o
Partido da Imprensa Golpista (PIG), para impingir a essa entidade fantasma
todos os males do PT e de sua direção comprovadamente corrupta na Era Lulla. Dia
desses, vi uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) na
qual revelava a um dos jornalistas que o entrevistava que o PSDB não foi às
ruas pedir o impeachment de Lulla à época do Mensalão porque “a democracia
brasileira ainda era relativamente jovem e não suportaria um novo impeachment”.
Pura balela de FHC. Não o fizeram porque o PSDB não sabe o que é rua, não tem
militância e não teria nenhuma força política para propor o impedimento de
Lulla. Posar de bom-moço e dizer que o PSDB preservou a democracia brasileira e
tentar esconder a incompetência coletiva do partido. Com todos os problemas de
corrupção pelos quais o País se depara agora, não há termo de comparação entre
os governos do PSDB e do PT. Ressalto, porém, que Lulla tem o inegável mérito
de refinar as políticas econômicas, sociais e educacionais do governo tucano,
aplicar uma média receita intervencionista e dar um xeque-mate no tucanato, que
terá sérias dificuldades para voltar ao poder. Além de ter o povo e a
militância ao seu lado, Lulla sabe fazer política mil vezes melhor do que
Collor. Não é à toa, inclusive, que o tem como aliado atualmente.
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