quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Lulla e o apello popullar


Não sei se o ex-presidente Luiz Inácio Lulla da Silva aposta na melhor estratégia ao tentar reeditar a “Caravana da Cidadania” para reagir contra os que querem vê-los nas cordas. Lembro que o último presidente que chamou o povo para defendê-lo, Fernando Collor de Mello, saiu pela porta dos fundos, enxotado do Palácio do Planalto, no primeiro caso de impeachment da história deste Pais. É bem verdade que Collor não tinha o apoio e o apello popullar de um Lulla. E, em sã consciência, ninguém pode desconhecer os avanços sociais do Governo Lulla. Tentar atingi-lo agora, após oito anos, também é de uma idiotice que não tem mais tamanho. O que se quer é apurar as investigações em torno de denúncias graves de corrupção que, aos poucos, chegam próximo demais de Lulla. Apenas isso! Ao longo da história da humanidade, quando o povo teve de tomar decisões crucias, parece ter condenado até inocentes. Foi o Caso de Jesus, quando Pilatos lavou as mãos e deu no que deu. Ao invés de tentar ir às e jogar o povo contra o Judiciário, mais sensato seria Lulla provar sua inocência e ponto final. Assim se age em uma democracia.

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