Durante muito tempo a Justiça Eleitoral
brasileira divulgou aos quatro cantos do País, inclusive para alguns cantos do
exterior, que o Brasil tinha o mais rápido e mais seguro sistema de captação e
apuração de votos. Recentemente, porém, circula na Internet a
informação de que, em um Seminário denominado “A urna eletrônica é confiável?”
um jovem hacker carioca de 19 anos, confessor ter conseguido “interceptar a
transmissão de dados depois de acessar ilegalmente a intranet da Justiça
Eleitoral do Rio.” Segundo ele, no momento em que “as informações a respeito
dos votos eram transmitidas para a rede da Justiça Eleitoral, o hacker
conseguia alterá-las antes que fossem computadas pelo Tribunal Regional
Eleitoral.” De acordo com as informações que circulam a interceptação fora
feita por um grupo de jovens que pretende colaborar com a Justiça para que a
falha de segurança seja solucionada. A Justiça Eleitoral do Janeiro, que na
versão do jovem não percebeu a interceptação e modificação dos dados, não se
manifestou oficialmente sobre o assunto. É bem possível que se trate apenas de
algum tipo de mensagem “viral”, daquelas que passam a circular e ninguém sabe
de onde surgem. No entanto, por levantar tamanha suspeita a respeito da
segurança das urnas eletrônicas, por conseguinte, das eleições no Brasil, a
Justiça Eleitoral não pode permanecer no silêncio.
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