segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Os direitos humanos (nada) universais


Hoje a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) faz 64 anos. Para muitos, são 64 anos de avanço e humanização das relações. A grande maioria, porém, critica genericamente “os direitos humanos” para justificar torturas e selvagerias praticadas pelo Estado na figura de alguns dos seus agentes, principalmente policiais. Dia após dia, no entanto, o que se vê, nas mais simples coisas, é que o discurso da universalização dos direitos é pura balela. Vejamos um exemplo bem prático de como os direitos universais são relativos. Quem quer viajar para qualquer parte do planeta tem o direito de ir e vir apenas com seu documento de identificação do lugar de origem? A Terra foi, por convenção, dividida em territórios limitados geograficamente. Essas fronteiras são pré-determinadas e ultrapassá-la é crime. O direito básico à saúde, comunicação, educação, enfim, o direito à vida, em grande parte desses limites territoriais, é ignorado. Talvez fosse interessante hoje, na data de aniversário dos 64 anos da universalização dos direitos, refletirmos sobre a nossa prática diária. Quem de nós efetivamente leva em conta o outro na hora de tomar uma decisão? Quem respeita o direito à vida de todo ser vivo, sem exceção?

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