Hoje a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) faz 64 anos. Para
muitos, são 64 anos de avanço e humanização das relações. A grande maioria,
porém, critica genericamente “os direitos humanos” para justificar torturas e
selvagerias praticadas pelo Estado na figura de alguns dos seus agentes,
principalmente policiais. Dia após dia, no entanto, o que se vê, nas mais
simples coisas, é que o discurso da universalização dos direitos é pura balela.
Vejamos um exemplo bem prático de como os direitos universais são relativos.
Quem quer viajar para qualquer parte do planeta tem o direito de ir e vir
apenas com seu documento de identificação do lugar de origem? A Terra foi, por convenção,
dividida em territórios limitados geograficamente. Essas fronteiras são
pré-determinadas e ultrapassá-la é crime. O direito básico à saúde,
comunicação, educação, enfim, o direito à vida, em grande parte desses limites
territoriais, é ignorado. Talvez fosse interessante hoje, na data de
aniversário dos 64 anos da universalização dos direitos, refletirmos sobre a
nossa prática diária. Quem de nós efetivamente leva em conta o outro na hora de
tomar uma decisão? Quem respeita o direito à vida de todo ser vivo, sem
exceção?
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