quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cortar na carne é populismo que vale a pena


Para uns é puro populismo, apenas mais uma das tantas ações de pirotecnia de início de governo do prefeito de Manaus, Artur Neto. Para mim não. No caso de não só ter cortado o aumento dados a ele e ao vice, mas também, ter convencido a unanimidade dos vereadores a voltarem atrás no aumento dos salários deixados pela administração anterior é de um caráter didático que merece elogios. Populismo? Talvez seja mesmo. É pouco, alguém pode dizer. Mas, o salário do prefeito, que iria para algo em torno de R$ 24 mil (e aqui vou arredondar os números), permanece em R$ 18 mil, assim como o vice, que iria ganhar R$ 23 mil, ficam em salários de R$ 17 mil. Secretários e subsecretários ficam com os R$ 15 e R$ 14 mil respectivamente. Isso sem falar que os próprios vereadores vão permanecer com os salários antigos. Em termos de valores, o impacto pode parecer pouco. Do ponto de vista de "dar o exemplo", porém, é fundamental para que seja seguido em todos os âmbitos da máquina administrativa. Imaginem que credibilidade teria um prefeito que "pedisse" sacrifício de todos os liderados e não desse o exemplo? Cortar na carne, tenho certeza, é o tipo de populismo que vale a pena. Críticas elogiosas também existem. O bom governante sabe conviver com todos os tipos delas.

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