quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Artur e a pirotecnia de início de ano


Entenderei o fato de o prefeito de Manaus, Artur Neto, no primeiro ato após a posse, ter vestido roupa de gari, como mera pirotecnia de início de ano, e de administração. Muito embora, o ato, tenha matizes colloridas (quem não se lembra do início de Fernando Collor na Presidência da República?) de um populismo que não se imaginaria, voltasse. Aliás, por falar em volta, a lista de secretários de Neto é repleta de algumas figuras que poderiam estrelar o filme “a volta dos que nunca foram (alguns deles nunca disseram a que vieram. Outros nem poderiam ter vindo em função da ficha suja tanto junto ao TCE quanto ao TCU).” Mas, se o prefeito confia neles, quem sou eu para desconfiar. Desconfio, porém, dessa pirotecnia do prefeito eleito. Que Artur seja popular, não se duvida. O número de votos obtidos fala por si. Só não precisa exagerar no populismo. A cidade inteira espera dele e de toda a equipe ação. Não, porém, que ele se transforme no gari da cidade. Va lá que tenha esse “caráter didático” que seus defensores propagam. Que não se transforme, porém, factoides diários. O povo quer menos ações simbólicas e mais ações reais. A cidade, aliás, só preciso isso. Como eu já previa: meu ex-chefe, Márcio Noronha, terá muito trabalho na Secretaria de Comunicação.

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