Algo martela em minha cabeça desde que
comentei, neste mesmo espaço, o problema da "Mãe
indiciada por facilitar o aborto da filha e 14 anos": como lidar com o
fenômeno moderno da "adultização da infância?" Não sei se por
influência dos meios de comunicação em geral, mais ainda da Televisão, mas, dos
10 aos 12 anos, as meninas e os meninos já largaram os brinquedos há tempos. Muitos
deles (e delas) já se iniciaram em plena vida sexual. E, outro fenômeno para
refletirmos juntos: não querem saber de meninos e meninas da mesma idade.
Preferem "atiçar" os mais velhos. Será algo relacionado com os velhos
e conhecidos complexos de Édipo e de Electra? Talvez seja necessário que se
estude com mais profundidade essas mudanças, que são gritantes, embora muitos
de nós não façamos questão de perceber. E não com o olhar do saudosismo, mas,
com um olhar de modernidade mesmo. Para evitarmos que esse processo de
"adultização da infância" seja usado como escudo para atos de
violência contra crianças e adolescentes. Não podemos mais fazer de conta que
essa mudança de comportamento não existe. Temos de encará-la, estudá-la e
encontrar caminhos menos dolorosos, tantos para os pais quanto para os filhos.
Todos ficaremos melhores!
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