Em tempos de juros baixos, algumas
instituições financeiras pensam que o teu contracheque, com o perdão do
trocadilho infame, é "terra de muro baixo". Tenho recebido,
insistentemente, telefonemas de várias bancos a me oferecer "empréstimo
consignado". São valores, em alguns casos, completamente absurdos em
relação ao que ganho e ao que já tenho empenhado. Há quem diga, por exemplo,
que fez convênio com o Banco do Brasil, no qual mantenho minha conta corrente e
o recebimento dos proventos como professor da Universidade Federal do Amazonas
(Ufam). Claro e evidente que não acreditei na balela de que o Banco do Brasil
havia firmado convênio com tal instituição. O fato de eu ser cliente do Banco
do Brasil não lhes dá o direito de se apoderar dos meus dados cadastrais e
repassá-lo a outra Instituição. Se, por outro lado, o Ministério do
Planejamento e Gestão (MPog) repassou meus dados, também o fez de forma
irregular. Como não passei meus próprios dados para ninguém, nessa cadeia, há
uma ou mais pessoas (ou entidades) a praticarem crime contra o meu sigilo
bancário. Afora isso, o que se tem de ter cuidado é com esse tipo de oferta de
dinheiro fácil. O que essas "entidades" querem é deixar o funcionário
público, principalmente, com seus proventos empenhados até a cova. Desconfiar
dessas ofertas é essencial para manter a saúde financeira e mental ao longo do
tempo.
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