O diagnóstico feito pelo arquiteto e
urbanista Roberto Moita, atual presidente do Instituto Municipal de
Planejamento Urbano (Implurb) sobre a cidade de Manaus, em entrevista a um
grade jornal da cidade ontem, dia 13 de janeiro de 2013, é de uma precisão quase
cirúrgica: "Manaus parece não ter o carinho das pessoas". Há dois
anos, quando conheci Belém, notei a nítida e clara diferença entre o belenense
e um manauense. E escrevi sobre isso neste mesmo espaço. Enquanto quem habita
Belém ama a cidade, protege suas mangueiras e faz até o seguro dos vidros dos
carros que, geralmente, são quebrados pelas mangas que caem no meio da rua, um
habitante de Manaus, com toda a certeza, ao invés de fazer o seguro dos vidros
dos carros, lutaria até as últimas consequências para retirar todas as
mangueiras das ruas da cidade. Enquanto lá, em Belém, o rio é vida, faz parte
da cidade e agrega valor aos bares, lojas e até à Universidade Federal do Pará
(Ufpa), localizada às margens do Guamá, cá, as pessoas "viram-se de costas
para o rio". Com seus defeitos e qualidades, Manaus precisa, urgentemente,
ser amada por quem nela habita. Só assim, talvez, o arquiteto Roberto Moita
tenha êxito nos planos que faz para a cidade. Caso contrário, não completará os
quatro anos à frente do Implurb. Só para não ser injusto: além de amada pelos
habitantes, Manaus precisa ser amada e respeitada pelos governantes, coisa que
não acontece há vários mandatos de prefeito. Que a coisa mude agora!
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