Mantenho o hábito de
criança de freqüentar a Igreja católica, aos domingos, todas as vezes que estou
em Sena Madureira. Já não consigo mais manter o ritmo de comungar diariamente.
Nem mesmo aos domingos comungo mais. Gosto, porém, de algumas reflexões das
leituras e das homilias, para o bem ou para o mal. Hoje, chamou-me a atenção a primeira
leitura “da profecia de Jonas”. Nela, “a palavra do Senhor foi dirigida a Jonas
pela segunda vez: “Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia
a mensagem que eu te vou confiar”. Depois a leitura explica que Nínive era uma
cidade muito grande, a qual Jonas precisou de três dias para atravessá-la, a
pregar a mensagem do Senhor: “Ainda quarenta dias, a Nínive será destruída”. Em
seguida vem:”Os ninivitas acreditaram em Deus; aceitaram fazer jejum e vestiram
sacos, desde o superior ao inferior. Vendo Deus as suas obras de conversão e
que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal
que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez.” Tenho o maior respeito pelo Padre
Paulino Maria Baldassari, porém, não posso concordar nem com o comentário dele
na homilia, ao dizer que “os ninivitas tinham uma disposição para a conversão”,
nem com a leitura. Perdoe-me Padre Paulino, mas o ninivitas não tinham saída:
ou se convertiam ou morriam. Não acredito nesse Deus criado pelos evangelhos,
que oprime pela força. Um Deus de bondade convence, dá liberdade e autonomia.
Duvido muito da existência de um Deus da opressão!
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