A Rede Globo de Televisão
perdeu uma grande chance de mostrar ao País o mínimo de dignidade nas decisões
que toma relativas ao Big Brother Brasil (BBB). Durante três dias sofreu
pressões nas redes sociais e tomou a decisão de eliminar o modelo Daniel
Echaniz sob a alegação de comportamento inadequado. A grita geral era que
Daniel havia se aproveitado (ou abusado sexualmente) da sua colega Monique. Acontece
que no dia seguinte (ontem), em depoimento à Polícia, a moça negou que tenha
havido estupro e disse que as cenas foram todas consentidas. No mesmo dia o
apresentador Pedro Bial anunciou que a retirada de Daniel era para ele se
defender melhor, porém, mesmo com o depoimento de Monique, a Direção do
programa mantinha decisão de deixá-lo afastado por “comportamento inadequado”.
Aí é a hipocrisia elevada ao quadrado. Cenas como as que rolaram entre Daniel e
Monique sempre foram comuns nas edições anteriores do programa e até mesmo em
novelas da emissora. Quer dizer que somente agora a Vênus Platinada teve uma
crise de consciência e proteção à “família brasileira”. Se Daniel teve mesmo
comportamento inadequado como alega a direção do Programa, Monique deveria ser
eliminada após o depoimento dado à Polícia, uma vez que teve comportamento
similar ao do colega, aliás, no vídeo, até gemeu muito mais. Caso contrário, a
emissora deveria admitir que errou ao ceder às pressões e chamar Daniel de
volta. Em assim não sendo, a emissora erra duas vezes e mantém a hipocrisia
como regra.
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