Em datas comemorativas
como Natal e Ano Novo é mais fácil perceber a dura e cruel realidade das esquinas
das grandes metrópoles, como é o caso de Manaus. Uma delas é a dos vendedores
ambulantes: vende-se de frutas a bonés (agora brancos), passando por produtos
importados, geralmente chineses. Não me parece que essas pessoas fiquem até
altas horas nas esquinas por opção, por gostarem do que fazem. Em grande parte
deles, percebe-se, pelo olhar, o sofrimento, a necessidade de ganhar o pão a
cada dia. São pessoas obrigadas a se submeter aos olhares desconfiados e às
grosserias diárias de boa parte dos condutores (e condutoras) de veículos. Esse
é o caso, também, de grande parte dos flanelinhas e lavadores de vidros de
carro. Não se pode negar que, em alguns, eles são grosseiros, ousados e
mal-educados quando não recebem permissão para lavar os vidros dos automóveis.
Ninguém é obrigado a autorizar que alguém passe um rodo e jogue um líquido,
muitas vezes de qualidade duvidosa, em seu veículo. No entanto, há que se
considerar que muitas vezes somos esnobes e os tratamos como se fossem animais.
Há falta de educação e grosseria dos dois lados. Nós, motoristas, aqui do nosso
lado, bem que poderíamos aproveitar hoje, o primeiro dia do ano, para
refletirmos sobre nosso comportamento nas esquinas. Quem topa?
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