Não me chocam e preocupam
apenas as imagens dos dependentes químicos da chamada região da Estação da Luz,
em São Paulo, afetados pelo crack. É estranho que o Estado não tenha mecanismos
para implantar políticas públicas de combate à dependência em todos os níveis.
Ao contrário, há políticas públicas efetivas para criar a dependência em
milhões de pessoas. Se não a química, mas a dependência quase que completa por
meio de bolsas e distribuição direta de renda. Se esse tipo de prática não for vinculado
a ações de inclusão e oportunidades de trabalho, gera-se outra forma de
dependência que culmina com o populismo de estado e a troca constante de
favores por votos. Não se pode admitir uma sociedade cuja base, se não depende
do crack, depende permanentemente das migalhas distribuídas em programas
sociais. Como ação emergencial é estratégico, inclusive; para a vida inteira,
porém, mais um vício.
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