É inadmissível que uma
cidade como Sena Madureira, antiga capital do Acre, distante 144 quilômetros da
capital do Estado, Rio Branco, ainda tenha de enfrentar racionamento de energia.
E tudo pela falta de planejamento da Eletrobrás. Depois que a cidade foi
interligada pelo “Linhão” a “Usina termoelétrica” foi completamente desativada.
Como conseqüência, em novembro do ano passado, uma das torres do Linhão caiu e
a cidade ficou sem energia elétrica durante três dias. Como é possível uma
cidade que possui aproximadamente 40 mil habitantes, a terceira maior do
Estado, depender exclusivamente de uma fonte de abastecimento de energia?
Resultado, agora, foram quatro torres que desabaram e não se sabe, ao certo,
quando o fornecimento de energia será restabelecido. A Eletrobrás,
emergencialmente, trouxe geradores para a cidade e mantém um sistema de rodízio
no fornecimento de energia: são 4 horas para cada bairro. Gêneros de primeira
necessidade como pão e água começam a faltar. Até os serviços bancários e de
fornecimento de gasolina são prestados de forma precária em função da falta de
energia. A população, no entanto, parece pouco ligar para o problema. Uma
manifestação foi convocada para ontem, às 16h, para ser realidade em frente à
sede da Eletrobrás. Quase ninguém apareceu! Em Sena Madureira, como em qualquer
lugar do País, o que eu chamo de “ativismo de ponta de dedos” é regra: as
manifestações pela Internet, mesmo com a falta de energia, são mais
participativas que as presenciais.
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