quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O livre arbítrio de seguir e ser seguido

Não entendo a sanha de algumas pessoas em saber quem visitou seus perfis nos Facebook. Mensagens como essas podem carregar vírus fatais ao Hard Disk e à própria segurança dos dados pessoais de quem cai nessas armadilhas do mundo digital. Particularmente, só teria curiosidade em descobrir quem me visita no Facebook se me dissessem que a Presidente da República, o Governador do Estado e o Prefeito Municipal diariamente visitavam minha página. Como não acredito que nenhuma das três personalidades tenha interesse no que escrevo, prefiro valorizar coletivamente cada um dos amigos e amigas que me visitam e se importam com o que escrevo. Isso vale para as demais redes, como o Twitter, por exemplo. Não sou do tipo que só segue quem me segue e muito menos deixo de seguir àqueles (ou àquelas) que não me seguem. Durante anos critiquei a prática política do antigo Centrão baseada numa máxima mal-ajambrada de São Francisco de Assis. Penso que o cidadão, virtual ou digital, tem de ter o direito de ir e vir. De me seguir ou não, quando bem entender. O princípio do livre arbítrio, a meu ver, está acima do desejo individual de seguir e ser seguido. Abomino quem impõem ser seguido para me seguir. Faça por onde, demonstre que digita coisas interessantes. Convença-me que vale a pena te seguir que terás um seguidor. Mas, não tente me obrigar a segui-lo pelo simples fato de me seguir. Tal argumento é autoritário e chantagista. Não deve ser aceito em pleno Século XXI. Não o aceito!

Um comentário:

  1. Concordo com o direito de seguir e ser seguido, se todos pensassem assim talvez aquelas pessoas que tanto desejam seguidores e visualizaçao nos seus blogges e facebooks, teriam mais seguidores... hudson de paula.

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