Há uma pergunta que pode
assumir múltiplas respostas na política do Amazonas: “Quem será o candidato da
base aliada em Manaus”? Desde as últimas eleições, quando Serafim Correa (PSD)
aliou-se a Alfredo Nascimento (PR), numa jogada tramada em Brasília para tirar
Arthur Neto (PSDB) do páreo e fingir que Omar Aziz (hoje PSD) não era candidato
de nenhum deles, todo mundo sabe que as decisões não são tomadas mais em
Manaus. Todo o teatro “oposição x situação” é montado em Brasília por uma
chamada “base aliada” no Estado que tem um único objetivo: não deixar o poder.
E essa base aliada ampliou-se com Amazonino Mendes (PTB), hoje prefeito da
cidade, e Omar Aziz (PSD). Acontece que esse último é bisneto (ou tataraneto)
de um grupo político cujo bisavô é Plínio Coelho, o avô é Gilberto Mestrinho e
o pai, ainda vivo, é o prefeito da cidade, Amazonino Mendes, que, sabendo o
modus operandi do Partido dos Trabalhadores (PT), tratou de mudar para o PTB, passar
a fazer parte da “base aliada” e jurar amores à presidente Dilma Roussef. Pelo
poder que exercem atualmente, os dois Caciques do grupo são Amazonino Mendes e
Omar Aziz. Serafim Correa (PSB), portanto, seria carta praticamente fora do
baralho. Teria de constituir-se candidato de oposição e tentar uma aliança com
o PSDB, de Athur Neto (PSDB). Da última vez que isso aconteceu, Correia venceu
o grupo que aí está. Será que o PT de Brasília vai permitir isso de novo? Será
que Eduardo Campos (PSB), cuja pretensão de ser a via que o PSDB não foi é mais
do que evidente, não vais se bandear para uma aliança nacional com Gilberto
Kassab (PSD) de vice? Pronto! Estariam criadas as condições para algo que hoje
parece, se não impossível, pouco provável: Serafim candidato de Omar à
prefeitura de Manaus. Essa possibilidade existe com ou sem a participação de
Eduardo Braga (PMDB). Sem falar que o PT, em Manaus, como se sabe
antecipadamente, fingirá que Francisco Praciano é o seu candidato, mas, deixará
metade da turma com Amazonino Mendes ou com quem o Comitê Central (Brasília)
determinar. Ainda há quem fale que até o empresário Paulo de Carli (hoje sem
partido e vereador renunciante) pode ser candidato. E, pasmem! Com o apoio de
Amazonino Mendes. Tudo o que falamos até agora não passa de mera especulação.
Todos aguardamos as ordens de Brasília para, aí sim, fazermos alguma análise
mais sólida do que pode acontecer nas urnas este ano.
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