A ex-mulher do pré-candidato
republicano, o conservador Newt Gingrich, Marianne Gingrich, revelou a uma
emissora de televisão dos Estados Unidos da América (EUA) que o então marido
propôs a ela um "casamento aberto". Com isso, poderia ficar com ela e
com a amante de então, Callista Bisek, hoje mulher do candidato. Ao invés de
renunciar à candidatura com o fez seu colega de partido Herman Cain, em novembro
do ano passado, Gingrich partiu para o ataque à imprensa e disse que não
deveria ser perguntado sobre esse assunto. Corretíssimo o candidato por
enfrentar essa postura conservadora da imprensa norte-americana. É bem-verdade
que, na sociedade americana, sexo é capaz de derrubar até presidente.
Candidaturas, então, ficam pelo caminho aos montes por “culpa” de sexo fora do
casamento e orgias sexuais. Depois que Bill Clinton provou que “chupadinha” não
é sexo, no entanto, a rigidez não parece ser tamanha. Embora Gingrich tenha
negado a proposta de “casamento aberto” à ex-mulher, ao que tudo indica,
mantinha a relação extraconjugal com Bisek. A prática parece indicar que, na
vida privada, o candidato não é tão conservador assim. Há algum tempo era
possível dizer que o sexo destruía candidaturas nos EUA. Hoje, com a manutenção
da candidatura de Gingrich, o quadro pode mudar. O fato é que, se existe a
figura da “relação aberta” e a ex-mulher aceitasse, nada disso deveria
interferir na candidatura dele. Bancar a candidatura e enfrentar os mexericos é
uma atitude corajosa. O tempo e as pesquisas dirão se o pré-candidato foi
afetado ou não pelas denúncias da ex-mulher. Enfrentar a situação como o fez
merece registro, pois aplica um golpe na hipocrisia da sociedade do lugar.
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