sábado, 21 de janeiro de 2012

Sexo destrói candidaturas no EUA?


A ex-mulher do pré-candidato republicano, o conservador Newt Gingrich, Marianne Gingrich, revelou a uma emissora de televisão dos Estados Unidos da América (EUA) que o então marido propôs a ela um "casamento aberto". Com isso, poderia ficar com ela e com a amante de então, Callista Bisek, hoje mulher do candidato. Ao invés de renunciar à candidatura com o fez seu colega de partido Herman Cain, em novembro do ano passado, Gingrich partiu para o ataque à imprensa e disse que não deveria ser perguntado sobre esse assunto. Corretíssimo o candidato por enfrentar essa postura conservadora da imprensa norte-americana. É bem-verdade que, na sociedade americana, sexo é capaz de derrubar até presidente. Candidaturas, então, ficam pelo caminho aos montes por “culpa” de sexo fora do casamento e orgias sexuais. Depois que Bill Clinton provou que “chupadinha” não é sexo, no entanto, a rigidez não parece ser tamanha. Embora Gingrich tenha negado a proposta de “casamento aberto” à ex-mulher, ao que tudo indica, mantinha a relação extraconjugal com Bisek. A prática parece indicar que, na vida privada, o candidato não é tão conservador assim. Há algum tempo era possível dizer que o sexo destruía candidaturas nos EUA. Hoje, com a manutenção da candidatura de Gingrich, o quadro pode mudar. O fato é que, se existe a figura da “relação aberta” e a ex-mulher aceitasse, nada disso deveria interferir na candidatura dele. Bancar a candidatura e enfrentar os mexericos é uma atitude corajosa. O tempo e as pesquisas dirão se o pré-candidato foi afetado ou não pelas denúncias da ex-mulher. Enfrentar a situação como o fez merece registro, pois aplica um golpe na hipocrisia da sociedade do lugar.


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